Nem Precisa Chamar Sherlock Holmes

Teori Zavascki morreu ontem em um "misterioso" "acidente" aéreo sobre a cidade de Paraty. Teori Zavascki era o relator da operação Lava Jato e estava a poucos dias de homologar as delações da Odebrecht cujo conteúdo, certamente, poria na cadeia muitos políticos brasileiros, incluso o chefão, o capo sapo barbudo da ORCRIM que atende pelo nome de PT.
Nem bem as investigações sobre a morte de Zavascki começaram e alguns fatos "curiosos" surgiram.

Do site Jornal Livre:
"Foto do avião que Teori usou foi vista 1.885 vezes no dia 3 de janeiro. PF recolheu provas...
No dia 3 de janeiro, a imagem do avião foi acessada 1.885 vezes na Data Base de aviões Beechcraft.
O fato de a imagem ser acessada não seria motivo de suspeita, mas é curioso notar que não havia acessos nos dias anteriores, exceto 3 no dia 1º de janeiro. Depois, no dia 2, nenhum acesso. De repente, no dia 3, os já mencionados 1.885 acessos e depois nenhum acesso até ontem.
Há boatos de que a Polícia Federal obteve estes dados e está tentando averiguar a origem dos acessos."
Pelo visto, alguém analisou e estudou muito bem a aeronave. Preocupação com a segurança do finado ministro, ou intenção de transformá-la, como de fato, em sua câmara mortuária, em seu sarcófago?

Do site Folha Política :
"Advogado petista postou 'alerta' para assassinatos horas antes do acidente de Teori
O advogado Adriano Argolo fez um estranho alerta nesta manhã: em sua conta do Twitter, ele publicou "Vou avisar pq depois vão culpar o Lula e o PT... Delação da Odebrecht entregando políticos de vários países vai gerar assassinatos".
O "alerta" foi publicado horas antes do acidente que vitimou o ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no STF."
Adriano Argolo já havia se notabilizado nas redes sociais com comentários sobre a OAB, o Tribunal de Justiça de Alagoas e sobre Sérgio Moro. Sobre a OAB e o TJA, ele é a favor de invadir os respectivos prédios e tacar fogo em tudo.
Sobre Sérgio Moro, ele alerta contra um possível tiro na testa do Eliot Ness brasileiro.
Pelo jeito, no que diz respeito à assessoria jurídica, alguns de nossos políticos se valem de  profissionais com ideias nada ortodoxas do que é fazer justiça.
Em junho do ano passado, também se utilizando das redes sociais, Francisco Zavascki, filho do finado relator da Lava Jato, já externara sua preocupação para com as atividades exercidas pelo pai.
“É óbvio que há movimentos dos mais variados tipos para frear a Lava Jato. Penso que é até infantil imaginar que não há, isto é, que criminosos do pior tipo (conforme o MPF afirma) simplesmente resolveram se submeter à lei”. Francisco ainda falou em ameaças à sua família. “Porém, alerto: se algo acontecer com alguém da minha família, vocês já sabem onde procurar...! Fica o recado!”, disse o filho do ministro em seu perfil no Facebook. 
Será que alguém ainda ousa manifestar alguma dúvida sobre nas mãos de que tipo de gente o Brasil esteve nos últimos anos? Será que, nas próximas e breves eleições, o Brasil devolverá o controle da nação a essas mãos?
Espero que não, mas, provavelmente, sim. 
A explicação, uma das mais possíveis e prováveis, e dela já disse por várias vezes aqui, é que fomos descobertos por bandidos, colonizados por bandidos, por perdedores e fracassados. O DNA dos degredados portugueses - assassinos e estupradores em sua maioria - e dos demais perdedores que por aqui aportaram durante séculos se espalhou e está arraigado em nosso pool gênico. 
Note-se que foi apenas há pouco mais de um século - em começos do XX - que vieram para cá os primeiros estrangeiros dispostos a trabalhar, a (re)construir suas vidas, a se estabelecer com suas famílias. E mesmo esses, os imigrantes - seja o italiano, o espanhol, o alemão, o japonês, o polonês -, eram também, de certa forma, perdedores, não eram a nata dos seus, não conseguiram sobreviver em seu próprio país. Ou acham mesmo que alguém, por vontade própria, iria, há mais de cem anos, sair da Europa e se aventurar no fim de mundo que era(?) o Brasil? Só mesmo quem não conseguia nada em seu país, quem não tivesse, literalmente, nada a perder. Meu próprio bisavô materno, um italiano da Calábria, veio fugido para cá, devendo até as suas cuecas sujas - contavam, as tias-bisavós, que o velho não era muito chegado num banho -, falava-se em dívidas contraídas no jogo e na putaria.
Óbvio que não somos todos bandidos ou perdedores, aliás, a maioria de nós não o é, mas temos, a maioria de nós, sim, uma predileção pelo bandido, uma certa condescendência para com ele, uma tendência de nos apiedarmos do canalha, de vê-lo como uma vítima. Até votamos neles. É o DNA dos degredados falando, advogando em causa própria, se protegendo e se preservando, e, sobretudo, se propagando a galopes vistos.

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