Deputada Maria do Rosário Tem o Carro Roubado em Porto Alegre (Ou, Comunismo no Cu de Comunista é Refresco)

Maria do Rosário (PT - RS) é petista, comunista, leninista, marxista, trotskista, feminista, ativista, pedagoga (aí acabou de fuder), arqui-inimiga do intrépido Jair Bolsonaro e, claro, baranga pra caralho.
Maria do Rosário é aquela que processou - sem sucesso - Jair Bolsonaro por este ter lhe dito que "ela não merecia ser estuprada". Queria que ele dissesse o quê, que ela merecia ser estuprada? 
Maria do Rosário considera as Forças Armadas e Policiais como instrumentos opressores a soldo de um Estado machista, branco, segregador e de elite.
Maria do Rosário teve seu carro roubado. Ops, roubado não, Maria do Rosário teve seu carro expropriado por vítimas da sociedade que portavam uma arma de fogo em luta por igualdade de renda, saúde, educação, segurança e, principalmente, justiça social.
E, agora, quem poderá me defender, ou no caso, defender Maria do Rosário? O Chapolin Colorado, já vestido a caráter, de vermelho? A quem Maria do Rosário recorreu? A quem a comunista, crítica feroz das forças policiais, chamou na hora do aperto? A quem foi pedir penico? A alguma ONG comunista, para que os líderes dialogassem com o companheiro que expropriou a deputada de seu automóvel, bem de consumo que é um dos ícones do capitalismo e do status social? Foi pedir ajuda às milícias do PT? Aos MST, o propalado exército de Stédile? Aos MTST, o movimento dos "trabalhadores" sem teto de Guilherme Boulos, aspirante a ser um novo Lula, um girino do sapo barbudo?
Porra nenhuma. Maria do Rosário foi procurar a polícia para ajudá-la. Foi a PM que Maria do Rosário procurou para registrar boletim de ocorrência e recuperar seu bem material. Foi pedir ajuda aos opressores, aos órgãos de repressão. Que comunista de merda! Que fragilidade de ideais tem a deputada Maria do Rosário.
Bom, mas, pelo menos, o carro da nobre deputada deve ser um modelo popular, né? Acessível à classe trabalhadora eternamente explorada pelo patrão e pelo Grande Capitalismo, um mero instrumento de trabalho, uma necessidade dos moradores de grandes cidades, e não um símbolo de poder e posição social, certo? A deputada deve dirigir o quê? Um golzinho, um celta 1.0? Ou até, talvez, aferrrada que é aos seus ideais comunistas, um Lada, emblema máximo da indústria automobilística russa, correto?
Porra nenhuma, de novo. A deputada estava a bordo de um Citroen Aircross, com preços em torno de 70 mil reais.
Manterá, a deputada, a queixa criminal contra um companheiro injustiçado pela sociedade? Que não teve as mesmas chances de trabalho e ascensão que ela? Que não teve acesso a boas escolas, a boas moradias e a uma vida digna? Claro que vai. Comunismo, comunismo; realidade à parte. Irá doar seu carro - que já foi recuperado pelo 20º Batalhão de Polícia Militar de Porto Alegre - a alguma instituição para a recuperação de infratores, ops, de injustiçados pela sociedade? Será que passou pela cabeça da ex-ministra da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, cargo que ocupou entre janeiro de 2011 e abril de 2014, que os policiais envolvidos na investigação do roubo de seu carro poderiam, eventualmente, ter de confrontar os assaltantes, ops, os expropriadores, e, pecado dos pecados, atirar contra os filhos das putas? Pensou porra nenhuma. Queria o carro de volta. E só. Como qualquer um de nós.
Cadê a consciência social da deputada, quando o assunto é roubo de uma propriedade sua e não de outrem?
Xico Sá, jornalista,  macho-jurubeba e cronista dos bons sobre as dores do amor e do chifre, nos dá a receita infalível para destruir o amante. Xico Sá recomenda ao corno, ao infeliz em cuja testa o destino achou por bem parafusar objetos pontiagudos, que faça uma viagem de alguns dias, que dê todo o tempo do mundo à traidora e ao amante, que deixe que eles durmam e acordem juntos por vários dias seguidos, que tenham seus problemas, que enfrentem juntos uma TPM, que sejam presenteados com o dia-a-dia, com a rotina. Em pouco tempo, segundo o cronista, o amante baterá à porta do corno para lhe devolver a mulher. Ou seja, amor com amor se destrói.
Receita análoga vale para destruir um comunista. Comunista com comunismo se destrói. Basta que o comuna tenha que realizar a justa divisão de rendas e de patrimônios - de sua renda e de seu patrimônio, e não os do Estado, mantidos com o dinheiro público - para que, instantaneamente, ele se esqueça de Marx, de Engels, do proletariado, da revolução, das massas organizadas, da luta de classes, da emancipação dos trabalhadores, da desigualdade social, dos oprimidos, do regime burguês etc etc.
E chame a polícia. Na maior cara de pau! Sem a menor vergonha na cara!

Postar um comentário

1 Comentários

  1. a bandidagem não perdoa nem a mãezona deles...

    Cássio - Recife / PE

    ResponderExcluir