As Proibidonas do Azarão (3)

É tão grande a ira fascista e burra dos integrantes dos tais movimentos sociais que eles acabam abrindo fogo, inclusive, contra os seus, contra "minorias" cujos interesses dizem representar.
Querem proibir até a alegria do índio do Bananal, que está de olho no apito da mulher branca. Aliás, há uma curiosa história que teria dado inspiração para Haroldo Lobo e Mílton de Oliveira comporem a marchinha, e que, se não for verdadeira, no mínimo, é muito espirituosa.
Segundo o cantor baiano Walter Levita, numa visita a uma comunidade indígena, a esposa do então Presidente Juscelino Kubitschek, Sarah, havia levado muitas bugigangas para agradar os índios.
Na hora em que ela tentava colocar um colar no pescoço do chefe índio (que era bem mais alto do que ela), a primeira-dama soltou um leve “pum”.  Aí o chefe, inocentemente, ou sacanamente, teria dito a famosa frase que passaria a circular no anedotário do carioca : índio não quer colar, índio quer apito!
Querem banir a marchinha Índio Quer Apito. Bons tempos em que o índio só queria apito! Hoje, ele quer também computador, internet, smartphone, camionete 4x4. Só não quer carteira de trabalho assinada.
Índio Quer Apito
(Haroldo Lobo e Mílton de Oliveira)
Ê, ê, ê, ê, ê, Índio quer apito
Se não der, pau vai comer!
Ê, ê, ê, ê, ê, Índio quer apito
Se não der, pau vai comer!

Lá no bananal mulher de branco
Levou pra pra índio colar esquisito
Índio viu presente mais bonito
Eu não quer colar! Índio quer apito!

Ê, ê, ê, ê, ê, Índio quer apito
Se não der, pau vai comer!
Ê, ê, ê, ê, ê, Índio quer apito
Se não der, pau vai comer!

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