Escola Sem Partido, Já (2)

Estudantes de nosso Brasil dantes mais varonil, sobretudo os do ensino médio, atentem-se : estão querendo lavar suas cabeças, estão querendo aliciá-los para o exército vermelho de vagabundos que sangra os erários desse país, que nada produzem, que vivem às custas dos impostos do verdadeiro trabalhador, do pagador de impostos.
A canalhada vermelha vagabunda se disfarça de várias formas : de movimentos sociais, de ONGs, de sindicatos, de partidos políticos e, sim, de professores. 
Atente-se, jovem formando, querem seu cérebro moldável e ingênuo para formatá-lo, para chipá-lo.
Eu, na minha época de estudante de ensino médio, isso em inícios da década de 80, já senti esse tipo de assédio político e doutrinador. De um professor de História, um barbudo boa-pinta por quem as menininhas se molhavam, um cara metido a cool, frequentador do boêmio bairro paulistano da Vila Madalena, conhecia músicos e artistas e outras merdas. Esse cara queria porque queria converter todo mundo pro PT, pedia pra gente falar bem do Lula em casa, para que nossos pais votassem no canalha etc.
Isso em 1982, 1983. Imaginem, então, hoje. Hoje, os missionários do PT, as Testemunhas do Lula, estão exponencialmente mais abusados. Vejo isso todos os dias na escola em que leciono.
Leiam com atenção os seis itens a seguir, que são os deveres do professor imparcial, do professor que informa sobre todos os lados da moeda sem demonstrar pendor nem tampouco predileção por nenhum deles, que informa friamente sobre as principais versões, opiniões (não a dele) e perspectivas sobre o assunto e deixa que o aluno decida por si. 
Se algum professor violar algum desses itens, se tentar fazer com que você mude de opinião política, se disser que seu candidato não presta, denuncie, converse com seu diretor, seu coordenador, e, se não adiantar, recorra à Diretoria de Ensino de sua região, na figura do Supervisor de Ensino. Não se deixem enganar, não se deixem seduzir pela fala mansa desse povo, que posa de muito democrata e tudo, mas que são incapazes de aceitar qualquer opinião que divirja da deles. Cuidado com os formados nas tais "ciências humanas", nos cupinchas de Marx, sobretudo as sociólogas e as pedagogas.
Para mais informação sobre o projeto Escola Sem Partido:

"Em uma sala de aula, a palavra é do professor, e os estudantes estão condenados ao silêncio. Impõem as circunstâncias que os alunos sejam obrigados a seguir os cursos de um professor, tendo em vista a futura carreira; e que ninguém dos presentes a uma sala de aula possa criticar o mestre. É imperdoável a um professor valer-se dessa situação para buscar incutir em seus discípulos as suas próprias concepções políticas, em vez de lhes ser útil, como é de seu dever, através da transmissão de conhecimento e de experiência cientifica."
                                                                                                               Max Weber

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7 Comentários

  1. Meu caro marretinha, em qual escola os alunos aceitam tudo sem discernir o que é de seus interesses?
    Hoje, os alunos são críticos e não ficam em silêncio. Na verdade, é o professor que acaba sendo abduzido pelo papo do alunado.
    Dessa vez, seu texto não está de acordo com a nova realidade. Mas no início dos anos oitenta... Só que estamos em 2016, a realidade é outra.

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    1. E o que é de interesse do aluno hoje? Não estudar, não pensar, quer tudo pronto, quer pôr no google e achar a resposta instantânea.
      Eles não ficam em silêncio mesmo, mas é barulho improdutivo, baderna, falta de disciplina e não debate ou discussão séria.
      O aluno não é crítico, ele critica tudo, diz que tudo é ruim porque ele não quer nada, hoje a vagabundagem impera, apoiada pelo ECA, por leis permissivas e por pedagogos mal-intencionados.
      Não sei se você atua na área, mas acredite : meu texto está de acordo com a realidade sim, o aluno não quer pensar, e por isso uma opinião pronta de um professor é tão perigosa.

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  2. Cara, você vai arrumar briga com muita gente. Até parece que está procurando sarna para se coçar. Não está pensando nos colegas "das humanas" que trabalham com você?

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    1. Se eles forem desses "doutrinadores", que se fodam!
      E não é porque trabalham comigo que são meus colegas.

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  3. Não entendi o "sarna para se coçar". Porque? JB

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    1. Também não tenho certeza, mas acredito que seja porque, hoje, nas escolas, e a em que leciono não é diferente, existe uma patrulha esquerdista, politicamente correta (canalhamente correta), muito forte. E mesmo os que não são militantes ativos, são coniventes com a canalhada vermelha.
      Talvez o autor do comentário ache que eu possa ficar malvisto entre "os meus pares", que as pessoas possam me torcer o nariz etc.
      Como se eu ligasse pra isso...

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  4. Me formei a 2 anos, e cansei de ouvir professor idolatrando assassinos na sala de aula.
    Escola sem partido, já !

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