Impechmeant, Já! Intervenção Militar, Já!

O ex-presidente militar Ernesto Geisel, ao iniciar o processo de abertura política no Brasil, fez lá uma profecia (ou rogou-nos uma praga, vai saber...) : “Se é vontade do povo brasileiro, eu promoverei a Abertura Política no Brasil. Mas chegará um tempo que o povo sentirá saudade da Ditadura Militar. Pois muitos desses que lideram o fim da ditadura não estão visando o bem do povo mas sim seus próprios interesses”.
E não é que o nobre general se mostrou de uma precisão nostradâmica?
E nem digo somente por mim, que há muito tempo sinto falta da disciplina e ordem que havia no país, e pouco importa se forçada, se imposta. A ordem e a disciplina têm de ser mantidas, têm de prevalecer. Se o povo é educado e consciente, muito bom e preferível; senão, têm que ser empurradas goela abaixo. O que não pode é o cidadão trabalhador e honesto se ver refém de um Estado canalha. Pagar impostos de primeiro mundo e receber serviços - saúde, educação, segurança, lazer etc - de quinto mundo. O cidadão honesto e trabalhador, que acorda às cinco e meia da manhã e vai dormir às 23 horas ou mais, está saturado. Com o saco cheio de trabalhar e ter seu salário usado para enriquecer políticos e sustentar o Norte e o Nordeste do país, o maior curral eleitoral do planeta. Curral, não. Chocadeira eleitoral. Biotério eleitoral, desse que criam ratos para experimentos científicos.
E agora nem sou só eu a dizer, como já disse várias vezes aqui no Marreta. Agora, uma parcela da população do estado mais produtivo da nação, o estado que impulsiona o país, responsável por 1/3 do PIB nacional, está a dizer e a conclamar nas ruas a mesma coisa que eu já digo há tempos : é necessária uma intervenção militar !!!
As costas do Atlas do Sul e Sudeste estão fatigadas, vergadas pelo peso de uma massa de improdutivos, que acabam por ter mais direitos - direitos, não, regalias - que o trabalhador.
Hoje, 2500 pessoas percorreram as ruas da cidade de São Paulo a pedir pelo impeachment de Dilma Rousseff e por uma intervenção militar. É uma parcela, admito, ainda pequena da população, muito pequena, estatisticamente insignificante, mas espero que seja o início de um movimento crescente, que vá engrossando, tomando corpo e se torne tão caudaloso a ponto de ser impossível não ouvi-lo, não atendê-lo : Intevenção Militar, Já!
É a hora de botar a casa em ordem. Aliás, passou da hora. É hora de dedetizar, pôr para fora os cupins, as baratas e sobretudo os ratos. É hora da hierarquia e das Instituições voltarem a ser respeitadas. Temidas, se for caso, já que respeito não faz parte do código genético do brasileiro.
É hora do bandido voltar a ter medo da Polícia. Do mau aluno voltar a ter medo do diretor e do professor. E não hostilizá-los impunemente, protegidos por leis que põem abaixo todos os valores meritórios do cidadão, por leis que tornam o correto em criminoso.
Intervenção militar, sim.
E antes que algum vermelhoide comece a discursar contra a ditadura - contra a ditadura dos outros, porque o sonho dos vermelhinhos do tio Fidel é botar uma ditadura comunista aqui, e isso desde 1960 -, quero deixar bem claro que o que essas pessoas estão a pedir - e eu endosso o pedido - é uma intervenção militar, não uma ditadura militar. É muito diferente.
Até o bom e velho Lobão, que, em seus tempos mais raivosos, teve lá seus problemas com o governo militar, estava na manifestação a pedir a recontagem de votos. Lobão já foi simpático à esquerda e o PT, mas teve o discernimento e a inteligência de perceber a cagada e, principalmente, a hombridade de dizer que errou e tomar as vias da direita. Errou, errou, errou, errou/ Eu sei que o Lobão errou! Mas teve vergonha na cara de consertar publicamente seu equívoco. Muito diferente e muito mais honesto que Chico Buarque, por exemplo.
Abaixo, reportagem da Folha de São Paulo sobre a manifestação.
Ato em São Paulo Pede Impeachment de Dilma e Intervenção Militar 
"Boa tarde, reaças", cumprimentou ao microfone cerca de mil pessoas –segundo estimativa da PM– o empresário Paulo Martins, que foi candidato a deputado federal pelo PSC neste ano no Paraná. "É inegável que o PT constrói uma ditadura no país", acrescentou, sob fortes aplausos.
O discurso, realizado em cima de um carro de som, foi feito em manifestação a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), convocado pelas redes sociais para este sábado (1º) e promovido na avenida Paulista.
Os manifestantes fecharam uma das faixas da avenida Paulista, no sentido Paraíso.
No evento, além de pedirem a saída da petista, os manifestantes defenderam um novo golpe militar no país.
"É necessário a volta do militarismo. O que vocês chamam de democracia é esse governo que está aí?", criticou o investigador de polícia Sérgio Salgi, 46, que carregava cartaz com o pedido "SOS Forças Armadas".
O número de manifestantes no evento foi bem menor do que o total de confirmações nas redes sociais, que chegaram a 100 mil. A caminhada teve início em frente ao MASP (Museu de Arte de São Paulo), e a expectativa é de que se desloque até a Catedral da Sé, no centro de São Paulo.
Com cartazes e faixas, os indignados acusaram o resultado das eleições deste ano de ser a "maior fraude da história" e o PT de ser "o câncer do Brasil". "Pé na bunda dela [presidente], o Brasil não é a Venezuela", gritaram.
"O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, José Dias Toffoli, é um estagiário do PT", acusou Paulo Martins.
Sob aplausos, o deputado federal eleito Eduardo Bolsonaro (PSC-SP), filho do deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), foi apresentado ao microfone como "alguém de uma família que vem lutando muito pelo Brasil".
Em discurso, o parlamentar disse que se seu pai fosse candidato a presidente, ele teria "fuzilado" a presidente. Segundo ele, Jair Bolsonaro será candidato em 2018 "mesmo que tenha de mudar de partido".
"Eu voto no Marcola, mas não voto na Dilma, porque pelo menos o Marcola tem palavra", disse, em referência a Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, um dos líderes da facção criminosa PCC.
A manifestação é acompanhada pela Polícia Militar e pela chamada "Tropa do Braço", escalada para eventos de rua. "

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5 Comentários

  1. pããããtakaparil como vc diz. reacionários acusam o governo de implementar uma ditadura ou acusam o governo de lhes tirarem o monopolio de instaurar uma ditadura?

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    1. Pois é, caro amigo pagão... Tostines vende mais porque é fresquinho ou é fresquinho porque vende mais?
      Quem são os reacionários hoje em dia? Reacionários são os refratários à mudanças, os que querem manter a ordem estabelecida das coisas.
      Como, no Brasil, a situação é de "esquerda", os revolucionários, hoje, são os de direita. Os reaças são os vermelhinhos.
      Tudo é relativo. Eu só estou fazendo o meu papel de advogado do diabo, do chifrudo, do bode.
      abraço de um ateu com grande simpatia pelo paganismo.
      Quem é ateu... e viu milagres como eu...

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    2. ai q entra o business... os reacionários são as elites q são contra os direitos do cidadão, do trabalhador, contra a participação popular, a inclusão social, a justiça social, tudo para resguardar privilégios indecentes. se essa gente ganhar, eu ñ poderei ser pagão e o sr ñ podera ser ateu.

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    3. Direitos do trabalhador? Eu sou trabalhador, meu amigo, eu acordo às 15 para as 5 da manha todos os dias e vou dormir depois da meia-noite. E vocês, esquerdistas, têm a coragem de me chamar de elite? Eu sou trabalhador e sustento muita gente encostada por esse Brasil afora.
      Justiça social? Para vocês, significa dividir o que eu ganho com quem não faz nada. Quero que quem não faz nada se foda. Eu não nasci com a situação financeira que tenho hoje, nem com a formação escolar que tenho. Trabalhei para estudar. Fiz duas faculdades às expensas do meu salário. Não fiquei esmolando cotas e outros privilégios.
      E eu sou povo sim. Ou povo é só o desdentado? Aquele que só serve para manipulação política e para pesquisa de intelectual da USP?
      Inclusão social? Você tem certeza de que sabe do que fala? Vá até uma escola pública, se inscreva para dar aulas de filosofia (é sua área, certo?) por um tempo e veja a inclusão. Veja crianças que necessitam de profissionais especias - fonoaudiólgos, psicólogos, especialistas em deficências auditivas e visuais etc - jogadas em meio a outras quarenta "normais". Elas não estão sendo incluídas, estão sendo massacradas pela sua inclusão esquerdista, meu amigo. Seja ameaçado de morte por adolescente que são bandidos, traficantes e que, coitadinhos, também estão ali incluídos.
      Inclusão social é dar emprego pra todo mundo, dar um autógrafo na carteira de trabalho do sujeito e não, como é feito na prática, torná-lo um esmoleiro e, em seguida, um aproveitador, um delinquente.
      Eu tinha quase 30 anos quando terminou o governo militar no Brasil, e sempre pude ser ateu, tranquilamente, nunca tive problemas com isso, e sempre fui declarado nesse sentido.
      É outra estratégia de vocês, vermelhos, usar de terror. Se não ganharmos, acabará a liberdade religiosa, de expressão, de opinião etc etc. E, principalmente, que é o maior medo do povo encostado que você tanto defende, se não ganharmos, acaba o Bolsa Família, acaba a comida sem ter que pegar no batente.
      Não sei se você trabalha em contato direto com o que você chama de povo, mas me parece que você os vê com olhos muito românticos, ainda a ideia do "bom selvagem", o que você chama de povo, não é o bom selvagem, vire-lhes as costas e, como todo ser humano, que o homem é o lobo do homem, ele te come o rabo.

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    4. Em tempo : leia essa carta de um leitor à um jornal de grande circulação, é bem esclarecedora:
      http://www1.folha.uol.com.br/paineldoleitor/meuolhar/2014/01/1400710-estudei-para-ser-elite-e-nao-tinha-tempo-para-rolezinho-diz-leitor.shtml

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