O Kit Gay Do Azarão

A campanha para a prefeitura da cidade de São Paulo, a maior cidade da América Latina, em seu primeiro turno, nada debateu sobre propostas políticas e administrativas, nada mostrou das plataformas de governo e das ideologias defendidas por cada candidato e seus respectivos partidos.
O primeiro turno para a prefeitura da cidade mais progressista do país foi palco de um arremedo de uma guerra santa, um arremedo muito do mal-acabado.
Não se deu entre mouros e cruzados, nem entre judeus e palestinos, tampouco entre muçulmanos e... o resto do mundo. Foi cristão contra cristão, uma guerra civil de Cristo. O que bem ilustra os espíritos caridosos e tolerantes dessas raças, os católicos e os evangélicos.
Desgraçadamente derrotado o dito evangélico, como também desgraçadamente teria sido se a derrota caísse sobre a cabeça do dito católico, o foco da campanha para o segundo turno mudou radicalmente. Mas não sem continuar a abordar um tema tão relevante quanto o do primeiro.
Agora, o alvo da campanha é o cu alheio.
José Serra (PSDB) acusa Fernando Haddad (PT) da autoria do nefando kit gay, material didático elaborado pelo MEC durante a gestão de Haddad, que seria distribuído nas escolas públicas para crianças com idades entre 7 e 10 anos, e que, entre outras coisas, sugere à criança que ela adote a bissexualidade como conduta sexual, pois assim aumentaria em 50% (sic) suas chances de engatar um relacionamento - ou, nesse caso, de ser engatado num relacionamento.
Além da putaria, a turma do Haddad mostra bem o seu analfabetismo generalizado : caso siga as recomendações pedagógicas do PT, o educando dobraria a sua chance de pegar alguém; portanto, 100% de aumento de suas chances amorosas.
Colocando o cu dos outros - dos filhos dos outros -, mas tirando o próprio da reta, Haddad retruca e diz que Serra, em 2009, portanto, antes dele, Haddad, também lançou um kit gay, o original. 
Haddad faz referência a uma, até então, desconhecida e obscura cartilha lançada pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo durante o último governo Serra.
Fui verificar a acusação de Haddad. E não é que o Serra, a seu modo, lançou mesmo um kit gay? Sim, o kit gay original, o precursor do kit gay petista, é de autoria da gestão Serra. Mais uma vez, a canalhada do PT copiou o PSDB, e, mais uma vez, mal e porcamente.
A cartilha do Serra orienta, por exemplo, que os professores ponham seus alunos em contato com figuras e desenhos que mostrem meninos de mãos dadas com meninos, meninas de mãos dadas com meninas. A cartilha do Serra é uma abordagem mais homeopática, digamos assim, da problemática da rosca ardente.
Haddad e o PT vão na veia, vão de Benzetacil na veia, ops, na bunda, literalmente. O kit gay do PT  não tem nada de desenhinho, tem é um vídeo em alta deifinição mostrando um confuso transexual, um traveco mirim, mijando no banheiro dos meninos, em pé e chacoalhando a benga, porém, confessando-se infeliz ao amiguinho que mija ao lado, queria mijar no banheiro das meninas, sentado/a, secando a última gota no papel, não na cueca. Mais sutil e singelo, impossível. É bem o jeito PT de governar.
Afinal, quem é o verdadeiro pai do kit gay? Nem Serra nem Haddad; ambos são farsantes. Nem a cartilha do Serra nem os vídeos do Haddad; nenhum é um kit gay.
Kit é uma palavra inglesa que significa um conjunto de objetos ou materiais agregados para uma finalidade específica, a exemplos, um kit de costura, um kit de pescador, o cinto de utilidades do Batman etc, um kit traz apetrechos úteis ao público a que se destina,
Em que um gay vai usar uma cartilha ou um DVD? Em nada. Logo, tais materiais não são kits.
Lançarei aqui e agora o verdadeiro kit gay, até para mostrar que não sou preconceituoso, homofóbico, muito menos. 
Este kit seria entregue no início do ano letivo ao aluno que, já no ato da matrícula, se autodeclarasse homossexual. Junto com os livros e cadernos, ele receberia o kit gay do Azarão.
O material listado a seguir é apenas uma sugestão para o produto, um protótipo. Outros itens poderão ser acrescidos a ele, como também substituídos ou mesmo suprimidos, de acordo com a receptividade do público-alvo. Eis o kit :

1 -Uma mensagem de boas-vindas e de autoajuda do ex-secretário da Educação do Estado de SP, Gabriel Chalita;
2 - Uma camiseta do uniforme da escola na cor fúcsia e com gola "V";
3 -Um caderno com a foto do Justin Biber na capa, ou do Restart;
4 -Uma bandeirinha do arco-íris, ou um broche,
5 - Um CD do Village People, ou do Rick Martin,ou do Renato Russo cantando em italiano,
6 - Um DVD com as coreografias da Britney Spears e/ou da Lady Gaga,
7 - Um consolo de borracha de comprimento e grossura médios,
8 - Uma biografia da Rogéria, ou do Clodovil, ou do Chiquinho Scarpa,
9 - Piercings para língua e sobrancelha, e um alargador de orelha, que posteriormente pode ser facilmente convertido num alargador de rosca,
10 - Cera para depilar o brioco,
11 - Camisinhas daquelas distribuídas pelo SUS,
12 - Um tubo tamanho família de KY.

Em tempo : como não sou grande conhecedor do assunto, é bem possível que eu tenha deixado itens importantíssimos de fora do kit, itens imprescíndiveis, de sobrevivência, mesmo. Por isso, sugestões outras serão aceitas e incluídas (no bom sentido,claro).
E fim de papo.

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1 Comentários

  1. Minhas sugestões:
    A cor fúcsia do uniforme poderia ser em tons degradê;
    A escola poderia ter um banheiro exclusivo para eles, com espelho, maquiagem, absorventes (para "aqueles dias" mais difíceis quando o rapaz alegre não está sentindo-se seguro para soltar um pum), hormônios femininos e chuveirinho;
    Remédios para cólicas;

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